O Jantar irá realizar-se na Área coberta do espaço da Pista de Radiomodelismo do Estadio Universitário (o mesmo da última febrada e do jantar da serenata da Latada), no próximo dia 2 de Maio de 2008, pelas 20h00. Preço e ementa ainda a definir.
Saudações Desportivas,
Desporto Coimbra
"Foi a partir de 1899 que se começou a alicerçar o que, mais tarde, viria a ser a Queima das Fitas, com a realização do ”Centenário da Sebenta” que pretendeu ser uma réplica aos centenários comemorados entre 1880 e 1898, no intuito de homenagearem diversas figuras e factos. O ponto comum destes centenários era a sua apresentação pública na forma de um cortejo, com fogo de artifício, sarau e touradas. Porém, estas formas de homenagem não eram as mais próprias, uma vez que deturpavam o verdadeiro significado das efemérides. Surge assim, a ideia da realização de um centenário humorístico, ridicularizando os até então feitos, tomando por base a sebenta, compilação dos apontamentos do professor. O Centenário da Sebenta passa a ter, assim, um âmbito critico de carácter geral e, ao mesmo tempo, particular, já que se protestava contra a exploração dos sebenteiros. A estrutura de tal manifestação confinou-se a cortejos alegóricos e a um sarau. Tratava-se agora de desenvolver esta ideia.
Nos anos seguintes, o 4º ano jurídico organiza festas da mesma espécie e introduz um aspecto inovador: o queimar das fitas que se usavam nas pastas e que eram indicadoras da sua condição de pré-finalistas. A fita é uma consequência das pastas dos meados do século passado que tinham para prender as duas partes que a compõem, três laços de fita estreita da cor da Faculdade do utente, um de cada lado, ao meio das bordas da pasta. O queimar das fitas acabou por se transformar num acto simbólico cujo significado assenta no atingir um objectivo próximo: o término do curso.
Em 1905 realizou-se o "Enterro do Grau” em consequência de uma reforma dos cursos universitários que mantinha os graus de Licenciado e Doutor e abolia o grau de Bacharel. Este facto levou a um festejo de estrutura idêntica aos anteriores. No entanto o “Enterro do Grau" é mais uma manifestação a ligar os festejos anteriores ao que viria a ser mais tarde a Queima das Fitas, porque pela primeira vez, se verificou a participação activa da população de Coimbra, começando a verificar-se que a Queima das Fitas era já urna festa de comunhão com a população da cidade, cuja iniciativa pertencia aos estudantes.
No ano de 1913 um episódio marcou a história das festividades académicas, quando no dia 27 de Maio, devido a um incidente motivado pela Academia, um tenente da guarda ficou sem o boné. Eivados da característica irreverência académica os estudantes gritavam constantemente: "olha o boné”. Devido à repercussão que o facto teve na época, este dia foi tornado, durante muitos anos,como o dia principal dos festejos.
Verificaram-se até 1919 alguns interregnos, condicionados pelas condições políticas, económicas e sociais da época, como por exemplo a proclamação da República e a 1ª Grande Guerra Mundial.
Mas foi de facto neste ano, 1919 que as celebrações académicas começaram a adquirir a estrutura que conservam actualmente.
Pela primeira vez os quintanistas de todas as faculdades celebraram em pleno a festa da Queima das Fitas, para além de se ter dado um passo importante para a sua sedimentação, a cada ano surgiam elementos novos a todos os níveis enriquecedores:
- a Garraiada, em 1929/30;
- a Venda da Pasta, actividade benemérita cuja receita revertia a favor do Asilo da Infância Desvalida (hoje Casa de Infância Doutor Elysio de Moura), em 1932;
- o Baile de Gala das Faculdades em 1933.
Entretanto, das crises estudantis de 1969, resultou o decreto de luto académico que culminou com a não realização da Queima das Fitas desse ano.
Em 1972 alguns quartanistas, em plena rebeldia ao luto académico, tentaram e realizaram alguns actos comemorativos, mas todos debaixo de telha. Houve cartaz e selo, mas não houve cortejo.
Com a revolução de Abril de 1974, os conflitos pareciam ter perdido razão de existir com o término do regime vigente desde Maio de 1926. No entanto, posições radicais deram origem a confusões, ficando gerações sucessivas de estudantes privados de expandirem os seus anseios, especialmente consubstanciados na sua festa académica que tudo parecia indicar que não se voltaria a realizar.Mas tal não se verificou e, após um interregno de onze anos, a “QUEIMA DAS FITAS - festa de secular tradição", voltou a realizar-se em 1980, um ano depois da realização da Semana Académica, iniciativa da direcção-geral da A.A.C., que funcionou como uma sondagem à academia e à população da cidade. A franca adesão e o entusiasmo verificado vieram a comprovar que todos ansiavam pelo retomo da Queima das Fitas, pois esta manifestação de alegria estudantil faz parte integrante das tradições de uma academia que foi ímpar e tenciona continuar a sê-lo. E, fazendo as tradições parte do património cultural das regiões onde se enraízam, toma-se prioritário fazê-las reviver em cada ano e proporcionar a oportunidade aos estudantes e população de confraternizarem salutarmente.” (de Sofia P.N.Rosário in Queima das Fitas/Centenário A.A.C.)
A Queima das Fitas é a explosão delirante da Academia, consistindo para os Quartanistas, Fitados e Veteranos, na solenização da ultima jornada universitária, ou seja, o derradeiro trajecto de vivência coimbrã.
Actualmente na Queima há a emancipação dos caloiros, e o término da Praxe nesse ano lectivo; para os quintanistas representa o último acontecimento do seu percurso estudantil, o fim da caminhada irreverente de estudante."
in, http://dg.aac.uc.pt/?section=submodule&sub=display&submodule_id=203
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